Tudo ou nada

Tudo ou nada. Acho que essa pode ser a frase que explique o atual estado em que me encontro.
Eu tenho um exemplo de tudo nas mãos, mas não sei se realmente é isso o que quero. Às vezes, bate uma vontade monstra de trocar tudo pelo nada, pelo incerto, o improvável.
Afinal, sentimentos assim, como os que prezo por ele, não são esquecidos e abandonados de uma noite para o dia, mesmo que um certo alguém apareça em sua vida e embaralhe-os.
Com o tudo, eu adoro estar perto, me faz bem. Já com o nada, tenho a necessidade de estar perto, como se a minha vida dependesse de meros minutos de simples olhares apaixonados. Parece que nada, seja, talvez, o verdadeiro tudo para mim.
A agonia de talvez trocar tudo o que é lindo e certo, pelo muito duvidoso e praticamente impossível, é atordoante.
Meu coração pulsa fortemente, tenho que escolher um caminho a seguir. Pelo menos se eu tivesse um pouco do improvável, só para experimentar toda a sensação e depois deixá-lo seguir seu caminho e continuar a minha caminhada com a certeza, bastaria.

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