Outrora preocupava


Bateu uma vontadezinha de escrever. Já parou para pensar que o lápis é quem carrega todas as nossas dores, medos, lembranças, amores?... E é tipo o coração, quando ele quebra a ponta, você pode fazer outra, porém ele vai ficando menor e se gastando cada vez mais. A diferença é que quando ele está tão gasto que não tem mais jeito, a gente pode comprar outro novinho.
Hoje eu quis escrever alguma coisa que não consegui colocar no papel. E quem sabe um dia esses meus planos de irmos ao cinema, tomarmos um café e nos olharmos tão intensamente em um dia de semana qualquer, dê certo; Quem pode nos garantir que a distância não vai (inter)ferir em absolutamente nada? E que vamos realmente resistir aos desgastes do tempo, das pessoas? Quem é que vai afirmar que as nossas diferenças de tempo de vida, de rotina e interesses não vai afligir o nosso relacionamento?
Tempo de vida é como me refiro a idade, é mais bonito, mais carinhoso. A gente desmoraliza muito os sentimentos usando palavras, esquecemos que elas não são só palavras, carregam coisas muito mais importantes. Percebeu? Chamei as importâncias de coisas, isso é seco, porque é importante.
E também não é todo dia que eu posso escrever textos, cartas, memórias bonitas. Tem dias monótonos demais, e que não posso sentir.

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