Me desfazendo entre promessas

Eu prometi; prometi que seguiria minha vida, sem nenhuma interferência tua. Prometi que seria forte (como sempre fui ou costumava ser). Prometi à mim mesma que esse sentimento louco, translúcido e meio equivocado não me afetaria.
Mas promessas são apenas palavras. Palavras que o tempo destrói, devaneios que a rotina leva.
Promessas podem ser quebradas. E eu nunca neguei que sempre fui péssima para mantê-las.
Só eu sei o quanto eu quis você. O quanto eu desejei acordar e perceber que você não tinha sido apenas um sonho da noite passada. Ah, como eu desejei que o amor da minha frágil ideologia se tornasse amor real. Amor de dois: dois corpos, dois mundos, nós dois.
Ah, meu doce menino... quantas vezes eu prometi à mim mesma nunca mais me apaixonar. Eu quis ser rocha, mas sempre serei brisa.
Eu prometi ignorar seus expressivos olhos azuis escuros, olhos que eu acreditei que me prometiam o mundo. Mas adivinha? Essa promessa também foi quebrada por mim.
Sou feita do vento, do mar, do aconchego da primavera. Sou feita da sua pele branca, dos seus olhos azuis crepúsculo. Sou metade você, metade sonhos e uma pitada de promessas amadoras.
Eu prometi não tocar mais nesse assunto, mas, outra vez, quem disse que eu sou fiel às promessas?

PS.: Se você permitir meu amor, eu prometo o amor mais lindo desse mundo. E pela primeira vez, eu cumpriria uma promessa.

PS 2.: Eu prometi nunca mais ouvir Afterlife. Mas essa música parece trazer você para mim. E quando o assunto é você, eu não sou lá a pessoa mais comportada do mundo.

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