Querida Amanda

Menina Amanda gostava de suco de laranja, música de novela, torcia para o Flamengo, mas não via futebol.
Amanda já foi sorridente, emo, melancólica e fã de Charlie Brown. Ela possuía borboletas no estômago, que causavam alvoroço, toda vez que via o amor sorrir.
Amanda crescia e se doía. Ó, querida Amanda, ninguém lhe disse que o mundo é tempestade?
A doce Amanda sofria por amor, convivia com a dor. Saudade do pai e dos avós, analisando contras e prós.
Menina Amanda tinha olhos de ressaca, que transmitiam a melancolia dos seus dias insípidos.
Mas ela acreditava em dias melhores, nas cores do arco-íris e nos raios de sol que trazem sentido à vida.
Querida Amanda adormecia em seu cantinho, com seus sonhos surreais; a felicidade viria, afinal. E por isso, Amanda sorria.

4 comentários:

  1. Olá, Irene! Muito obrigada por comentar, volte sempre, beijos!

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  2. Adoro teus textos, sempre lindíssimos.
    Estou seguindo. Parabéns pelo blog.

    Se der passa no meu e segue:
    http://julianabraz.blogspot.com/

    Beijo !

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  3. Oi, Juliana! Fico imensamente feliz com comentários como o seu, muito obrigada pelos elogios! Já estou seguindo seu blog, adorei, beijos!

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