Falando de amor

A agonia é um sentimento constante, o que faz da sua presença desagradável.
E eu estou consumida de agonia.
Meu coração martela, num ritmo muito calmo, fraco... como se estivesse prestes a parar de bater. Como se a dor fosse consumir cada parte de meu órgão vital.
O amor não é um sentimento que acaba da noite para o dia. Na verdade, o amor nunca acaba. Vai se enfraquecendo aos poucos, com o tempo... mas sempre uma ínfima presença que seja desse sentimento estará ali.
O amor não é como uma vela, que você sopra e ela apaga. O amor pode fazer de você a pessoa mais feliz do mundo. Ou então pode fazer com que você se sinta a pior das pessoas. O amor, definitivamente é um sentimento extremista. Tudo ou nada. E acontece que não é só você que irá decidir se será tudo ou se será nada.
Um sentimento de várias formas. Ele pode aparecer na boca: em forma de sorriso ou de desejo. Pode aparecer nos olhos: num olhar penetrante ou em lágrimas cortantes. Pode aparecer também no seu ser. Conseguimos reconhecer uma pessoa que ama, de verdade e é correspondida. Mas também podemos enxergar uma pessoa que se sente no fundo do poço por amar. Poço de lágrimas.
Eu gosto de escrever sobre o amor. Pode ser complexo, mas existe uma infinidade de palavras que podem descrevê-lo: paz, dor, felicidade, sublime, paixão.
Afinal, um sentimento tão complexo nunca poderia deixar de ser formado por tantos outros.

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