Remetente: tudo aquilo que estou sentindo

Querido primeiro amor,
Quem diria que me desgastarias tanto assim, não é mesmo?
Quem diria que irias me fazer chorar com hora marcada...
Ah, aquelas lembranças do dia o qual fomos felizes! Naquela noite eu acreditei que seria para sempre, mas não é que eu me enganei?
Estou cansada de sofrer, meu amor. Dói. É a pior dor do mundo.
E acontece que eu ainda te amo, mesmo você me fazendo de idiota e agindo como tal. Mesmo você fazendo com que eu me sinta a pior das pessoas.
Eu não mereço isso, não mesmo. E adoraria se você pudesse enxergar essa realidade.
Outra coisa que adoraria ter é a oportunidade de te explicar todas as minhas atitudes; todas elas, mesmo que inconsequentes, foram grandes tentativas de esquecer você, de tentar ser feliz.
Mas como sempre, de nada adiantou. Fazer o que, eu amo mesmo é meu primeiro amor imaturo.
O que posso fazer? Sou sempre a mesma tola que passa por cima das suas tentativas de me esnobar e magoar. E eu ainda sou trouxa de ficar feliz quando você está feliz.
Sabe o que mais, grande amor? Tenho saudade da época que a sua mão parecia o encaixe perfeito para o meu rosto... de quando seus dedos tocavam minha pele em círculos aleatórios.
Tenho saudade de ser feliz.
Tenho saudade de você, mesmo com tantas qualidades e defeitos.
Defeitos os quais eu finjo não enxergar, por tanto amor que eu sinto.
Fico por aqui, primeiro amor. Espero que tenha me compreendido. Mas acho que não é possível... você não dá mesmo valor aos meus sentimentos.
Assinado, te amo para sempre.

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