Sem sentido, foi assim que fiquei.


Naquela manhã, acordei em êxtase. Por um longo tempo fiquei deitada debaixo das cobertas, enquanto lá fora o sol esquentava cada vez mais. Os feixes de luz, começaram a me fazer suar, esquentando não apenas meu corpo mas também minha alma. Tentava decifrar o que meu coração gritava para mim. Com o corpo colando de tanto suar, a cabeça pesada de tanto pensar decidi me levantar. Com muita dificuldade, andei por todos os cômodos, não havia ninguém naquela casa iluminada pelos raios solares que me faziam derramar lágrimas sem sentido dos olhos. Olhei para o relógio com a vista ofusca tentando saber que horas era, por fim desisti. Cambaleando fui até o telefone, disquei os números sem saber se estavam certos, a certeza veio quando ouvi aquela voz que atingiu meu ego e me fez perder a consciência. Sem conseguir responder, eu apenas sorri e desliguei. Enfiei-me debaixo do chuveiro sem me importar com o tempo que ficaria ali. As mãos e os pés já enrugados, sem percepção alguma me enrolei na toalha e novamente me joguei ao sol deitada naquela cama, perdida em pensamentos até adormecer sem ter mais o que pensar.

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